Um dia desses, pouco tempo antes do afastamento do prefeito Randson Almeida, conversando com um de seus assessores, cheguei a ter dó do gestor do município de Marechal Thaumaturgo. Dizia-me o súdito que, o Randinho, como o chamam os íntimos, estaria enfrentando sérias dificuldades financeiras.
A crise era tamanha ao ponto do prefeito ter que tomar emprestada a pequena quantia de apenas mil reais em dinheiro para pagar uma dívida. Dizia o assessor que ele era “burro”. Não sabia fazer a vida. Estaria com dificuldades até para custear as despesas com advogado para livrar o pai, Leandro Tavares,da cadeia.
Durante a conversa, analisando a situação enfrentada pelo prefeito, segundo o fiel escudeiro, cheguei a refletir e dizer em pensamento “coitado do Randinho”.
No entanto, para a surpresa de muitos, inclusive do assessor, esta semana veio a notícia de que o Ministério Público estaria pedindo o afastamento do miserável. As denúncias são de que o pobre coitado seria responsável pelo desvio de mais de R$ 3 milhões. A justiça quer saber para onde foi o dinheiro que seria para investimento na educação, na saúde e em outros setores do município.
O juiz deu parecer favorável ao pedido de afastamento da Promotoria e decidiu afastar o prefeito de suas funções. A decisão da justiça se deu baseada nas provas apresentadas pelo Ministério Público.
Resta agora saber se o prefeito vai justificar para onde foi o dinheiro ou se vai pedir mais empréstimos a seus assessores para pagar a conta.
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